me encantou... este espetáculo está entre os mais belos que já assisti em muitos anos. é incrível o resultado do trabalho de vocês, as fantasias e mágicas que realizam em cena.
tanto falam no tempo. e foi uma viagem a um tempo distante. enquanto tudo acontecia, eu vivia um fim de século, ou um começo de século. algum dia de outubro perdido pelos séculos XIX e XX.
me pergunto, então: a biomecânica, que nasceu da preocupação do teatro acompanhar as mudanças sociais, uma perspectiva de trabalho tão ligada às raízes da industrialização e da sociedade moderna... como é fazer teatro pela moldura de uma escola com quase um século de idade, com uma identidade sociocultural de quase dois séculos? vocês me transportaram para um platô de berço, onde nasceram muitos valores, posturas e visões de mundo atuais. berço tal que é então criticado, revisto e "desmanchado" por novas necessidades e por novos caminhos que a sociedade deseja percorrer... engraçado como conseguem brincar com modelos do passado apontando para o futuro. me remete algo próximo do que o steam punk fez pelo imaginário...
me encantou...
ResponderExcluireste espetáculo está entre os mais belos que já assisti em muitos anos. é incrível o resultado do trabalho de vocês, as fantasias e mágicas que realizam em cena.
tanto falam no tempo. e foi uma viagem a um tempo distante. enquanto tudo acontecia, eu vivia um fim de século, ou um começo de século. algum dia de outubro perdido pelos séculos XIX e XX.
me pergunto, então: a biomecânica, que nasceu da preocupação do teatro acompanhar as mudanças sociais, uma perspectiva de trabalho tão ligada às raízes da industrialização e da sociedade moderna... como é fazer teatro pela moldura de uma escola com quase um século de idade, com uma identidade sociocultural de quase dois séculos? vocês me transportaram para um platô de berço, onde nasceram muitos valores, posturas e visões de mundo atuais. berço tal que é então criticado, revisto e "desmanchado" por novas necessidades e por novos caminhos que a sociedade deseja percorrer... engraçado como conseguem brincar com modelos do passado apontando para o futuro. me remete algo próximo do que o steam punk fez pelo imaginário...